O Centro de Estudos Avançados de Governo e Administração Pública (CEAG), o Grupo de Pesquisa em Instituições e Políticas Públicas (GIPP) e o Instituto de Ciência Política (IPOL) da Universidade de Brasília têm o prazer de convidá-lo(a) para a palestra sobre
“Desafios na Implementação da Agenda de Desenvolvimento Sustentável no Brasil”
A palestra será ministrada por Rômulo Paes de Sousa, Diretor do Centro Rio+ (Centro Mundial para o Desenvolvimento Sustentável). O evento acontecerá no dia 30 de junho de 2016, das 10h às 12h, no Auditório do Instituto de Ciência Política (IPOL/UnB), Campus Darcy Ribeiro, Asa Norte.
Objetivo:
O objetivo desta palestra é apresentar um processo global sobre os objetivos de desenvolvimento sustentáveis e as suas implicações, considerando as especificidades do Brasil na implementação da Agenda 2030.
Motivação:
Na Reunião de chefes de Estado das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (que aconteceu nos dias 25 a 27 de Setembro de 2015), os Estados-Membros das Nações Unidas aprovaram a nova agenda de desenvolvimento sustentável intitulado “Transformando o Nosso Mundo: Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável”.
Ela entrou oficialmente em vigor a 1 de Janeiro de 2016 e será implementada até 2030. A Agenda 2030 estabelece “um plano de ação para as pessoas, para o planeta e para a prosperidade global” e busca fortalecer a paz universal num ambiente de grande liberdade. Ela prevê um mundo de respeito universal dos direitos humanos, da igualdade e não-discriminação, e a principal mensagem da nova agenda é “não deixar ninguém de fora”. Ela compromete todos os responsáveis a trabalharem juntos para erradicar a pobreza em todas as suas formas, promover o crescimento econômico sustentado e inclusivo, o desenvolvimento social e a proteção ambiental.
A Agenda dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável é mais ambiciosa e mais ampla do que foi a dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. A nova agenda tem objetivos integrados e indivisíveis, e equilibra as três dimensões do desenvolvimento sustentável: o econômico, o social e o ambiental. Esta nova agenda universal exigirá uma abordagem integrada para o desenvolvimento sustentável e a ação coletiva, a todos os níveis, para enfrentar os desafios do nosso tempo, com um abrangente imperativo de ‘não deixar ninguém de fora” e considerar as desigualdades e a discriminação como as principais linhas de orientação.
A escala e ambição da nova agenda exige a inclusão de novos parceiros como os parlamentos nacionais, as autoridades regionais e locais, universidades e grupos de voluntários no financiamento, disponibilização de tecnologias, capacitação na concretização de cada um dos seus 17 objetivos.